Os deputados federais Heráclito Fortes e Rodrigo Martins repercutiram na Câmara o discurso proferido pelo deputado estadual Robert Rios (PDT) na Assembleia Legislativa do Piauí em que ele chega a anunciar que poderá pedir a prisão do presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, por conta de empréstimos liberados para o Piauí.
Em seu discurso, Robert Rios diz que a solenidade foi “eleitoreira” e uma “politicagem”, e cobrou uma manifestação do Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público e da Ordem de Advogados do Brasil no Piauí em relação ao que considera descumprimento da legislação pelo governador Wellington Dias.
Rios acusou o governador de não pagar o piso nacional para os professores, alegando a Lei de Responsabilidade Fiscal, e de não prestar contas do empréstimo de R$ 307 milhões contraídos junto à Caixa Econômica Federal. Robert Rios foi aparteado pelos deputados Gustavo Neiva (PSB), Rubens Martins (PSB) e Dr. Pessoa (PSD) que apoiaram seu pronunciamento.
Na Câmara dos deputados, Rodrigo Martins considerou as acusações graves e pediu que o pronunciamento de Robert Rios fosse registrado na íntegra nos Anais da Casa.
“Se possível também solicito que seja comunicado tanto o Tribunal de Contas da União quanto o Ministério Público e o Ministério da Fazenda, tendo em vista que são acusações graves, por falta de cuidado com a prestação de contas referente a convênios e empréstimos”, afirmou Martins.
Em aparte, o deputado Heráclito Fortes se juntou ao colega de parlamento e disse ser inaceitável o posicionamento de Occhi.
“A Caixa Econômica é regida por normas duras do Banco Central. O que o presidente fez em Teresina foi política. É inaceitável tomar partido, é inaceitável usar um órgão como a Caixa Econômica para fins eleitorais. Estão antecipando o período eleitoral no Piauí”, pontuou Heráclito.
Ainda no Plenário, Heráclito Fortes ressaltou que as considerações feitas não são contra os recursos destinados ao Estado, mas à maneira como eles estão sendo usados.
“O senhor presidente [Occhi] tem que lembrar que já foram afastados vários diretores da Caixa Econômica por atitude suspeita. Portanto, eu espero que o ministro da Fazenda e que o presidente do Banco Central puxem as orelhas do presidente da Caixa Econômica, para que ele deixe de fazer politicagem com o dinheiro público”, concluiu.
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